Trab Psic
Nos últimos anos, dois modelos de produção destacaram-se quando se trata de organização no trabalho, esses modelos citados são: Fordista/Taylorista e Toyotista/Enxuta. Sendo o primeiro aplicado a partir do século XIX e o segundo a partir da década de 70.
Para saber, do ponto de vista psicológico, qual deles é o melhor, é preciso ser feito uma análise de aspectos históricos, características, exigências e consequências.
1) Modelo Fordista/Taylorista
Aspectos históricos e características:
Apesar de o fordismo ser implantado a partir do século XIX, segundo Harvey (1993) é em 1914, que Ford introduziu o dia de trabalho de 8 horas.
Ford implantou em suas fabricas, a administração científica do trabalho, onde tentou um modelo de produção padronizado e verticalizado. Os seus ganhos de produtividade foram tão expressivos, que seu modelo passou a ser chamado como modelo de produção fordista, e ainda foi implantado em várias outras organizações.
A principal novidade no modelo fordista, talvez seja a linha de montagem em movimento contínuo, onde o trabalhador passou a ficar apenas em um espaço, executando uma tarefa reduzida e sendo abastecido por um segundo trabalhador, tornando os operadores especializados em uma única tarefa, sem precisar conhecer o processo como um todo.
Os trabalhadores eram facilmente substituídos nesse processo, pois uma vez que realizavam tarefas de baixa complexidade, as quais eram aprendidas rapidamente, não sendo preciso o investimento em treinamento e capacitação, contudo, essa facilidade em desenvolver mão de obra, também tornou menor a preocupação em manter os empregados em momentos de crises econômicas.
Outra categoria que se desenvolveu muito foi a dos engenheiros de produção, os quais exerciam o planejamento, a organização e o controle de produção.
Segundo Braverman (1977), os trabalhadores do início do fordismo eram do interior, onde eles estavam sem trabalho, devido a