trab mediação e arbitragem
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É comum muitas empresas elaborarem um planejamento de treinamento e desenvolvimento que inclui um plano de avaliação de desempenho para elaborar um programa de desenvolvimento individual dos colaboradores, porém esquecem de dar atenção a uma questão importante: o planejamento trabalhista. É necessário os custos que podem ser evitados ou administrados com um planejamento cuidadoso da área trabalhista, só assim o RH poderá ser considerado um RH estratégico. Domingos Sávio Telles, sócio-diretor da Telles Advocacia, diz: . "O desenvolvimento de um bom planejamento leva a um diagnóstico da empresa. Uma ação trabalhista não é somente um problema. Se a análise for conduzida com competência, além de contribuir para a correção de futuros erros, pode se transformar em fonte de informação sobre outras anomalias". Em continuidade, Telles diz que na prática a falta de alinhamento normativo é exemplificada por contratos mal redigidos, regimentos internos em desacordo com a política organizacional ou com a legislação, procedimentos admissionais desvinculados da estratégia organizacional, falta de interação entre departamentos internos, omissão ou distanciamento nas negociações coletivas de trabalho, terceirização mal feita, manuais de procedimentos dirigidos a terceirizados que acabam por gerar vínculo empregatício etc. Estes são os pontos mais negligenciados pelas empresas nas questões trabalhistas:
Trabalho de terceiros – é um dos campeões. As terceirizações não podem estar ligadas diretamente a atividade fim da empresa. É bom lembrar que a tomadora dos serviços tem obrigações de fiscalizar certos aspectos do contrato, para não vir a ser surpreendida, no futuro, com uma responsabilização subsidiária. Outro grande erro, cometido freqüentemente, é o de manter a subordinação dos terceirizados junto aos gerentes da tomadora de serviços. Há um engano conceitual quanto à economia obtida na terceirização. A grande economia não é de dinheiro, mas de tempo.
Jornada de Trabalho –