Trab De Geo Da Leticia
A população mundial era de cerca de 250 milhões de habitantes no ano 1 da era Cristã e passou para 500 milhões, em 1500. Até o final do século XVIII, o impacto global do crescimento da população mundial sobre o ambiente foi pequeno. Em 1804, a população mundial atingiu 1 bilhão de pessoas e as conseqüências iniciais da Primeira Revolução Industrial sobre o planeta foram apenas residuais até aquele momento. Por volta de 1922, a população mundial atingiu 2 bilhões de pessoas e as transformações econômicas provocadas pela Segunda Revolução Industrial começaram a transformar o mapa do mundo. Paralelamente à difusão do modo de produção e consumo industriais, o volume da população mundial continuou a crescer, acrescentando mais 4 bilhões de habitantes no restante do século, triplicando o estoque existente e atingindo mais de 6 bilhões de pessoas no ano 2000. Concomitantemente, o crescimento da economia mundial se deu em progressão ainda maior. Hoje em dia, não resta dúvida que as conseqüências da atividade econômica humana, tal como se deu historicamente, tiveram um efeito deletério sobre o ambiente natural, provocando alterações significativas no clima e nas condições de vida do planeta.
Ao contrário das previsões pessimistas de Malthus, o PIB mundial cresceu em progressão geométrica e a população cresceu em “progressão aritmética”. Segundo cálculos do professor Maddisson, o PIB mundial cresceu 40 vezes entre 1820 e 1992, enquanto a população mundial cresceu 5 vezes. Portanto, houve um crescimento da renda per capita mundial equivalente a 8 vezes neste período. A melhoria das condições econômicas, aliada à melhoria dos avanços médicos e sanitários, fez a esperança de vida ao nascer da população mundial subir de cerca de 30 anos, em 1900, para mais de 60 anos, no ano 2000. Portanto, o alto crescimento demográfico do século XX foi o resultado da vitória humana sobre a mortalidade precoce.
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Em um campo de pensamento diametralmente oposto, John Gray