Tps - adans
No início do século XX, o modelo de organização do trabalho de Henry Ford caracterizou um destes momentos. (FORD, 1967)
A forma de captação dos recursos teoricamente poupados seria a arrecadação de impostos, tanto de capitalistas como de trabalhadores, aumentando a exploração da força de trabalho, que pagava em dobro, na expropriação da mais-valia no processo produtivo e no pagamento dos impostos.
A Organização Taylorista do Trabalho para além da Administração Cientifica
Os “Trinta Gloriosos” foram caracterizados pelos ganhos de produtividade, oriundos da robotização e mecanização do trabalho, aperfeiçoadas pelas técnicas tayloristas de parceirização e decomposição do trabalho em tempos precisos. A racionalização da produção consistiu em parcelar o ofício do trabalho em movimentos básicos, que pudessem ser descritos, cronometrados e transmitidos rapidamente a qualquer trabalhador, sendo um dos pontos fundamentais a separação entre os momentos de planejamento e execução do trabalho. Esta “cientifização” do processo de trabalho foi além de uma mera inovação no campo administrativo para a melhoria da organização do trabalho, constituindo o controle patronal sobre a atividade de trabalho e ultrapassando os limites da administração científica. Pela comparação entre as técnicas de Ford e Taylor, as tipicidades do método de Taylor - como separação entre execução e planejamento, fragmentação e tempo controlado do trabalho - se mantêm na produção em massa fordista, dando continuidade ao modelo de acumulação capitalista concentrado na exploração do trabalho e combinando os dois tipos de organização.
O Limite orgânico do “Trabalho em Migalhas”
Os ganhos de produtividade obtidos pela redução do tempo morto eliminado com a administração científica das tarefas, ao lado da produção em série, acabaram por esbarrar no limite orgânico do modelo de fragmentação do trabalho. O ritmo