Toyotismo
O modelo japonês parte da competência tecnológica no Japão e de seu princípio de organização, que se tornaram referência em países ocidentais. O objetivo do texto é fornecer um esclarecimento sobre o modelo japonês.
Os pontos positivos desse modelo estão desde seu desenvolvimento. O Japão possui “competência tecnológica”, que é um conjunto de conhecimentos, de comportamentos, práticas sociais que asseguram o desenvolvimento concreto das ciências e das técnicas na base dos processos industriais. Possuem três tipos de inovações: as inovações diferenciais que são inovações que, partindo de técnicas já existentes, permitem (a custo de constantes melhorias), alcançar performances superiores às dos concorrentes, impondo novos critérios do mesmo. Não basta conceber técnicas, é preciso saber utilizá-las da melhor forma nos processos concretos.
“Sabe-se que os japoneses começaram por assimilar as tecnologias existentes nos países europeus de industrialização avançada. Mas, não se limitaram a uma simples imitação. Estabeleceram um rigoroso processo de seleção e de reapropriação dessas tecnologias, aperfeiçoando, assim, o seu uso.“
O segundo tipo de inovações, são as inovações radicais, as quais os industriais japoneses investiram muito para gerá-las. Por hoje, empenham-se na direção de inovações revolucionárias, como a opto-eletrônica.
“Tendo aprendido a dominar e a aperfeiçoar as técnicas existentes, as industrias japonesas acumularam um conjunto de conhecimento e de práticas sociais orientadas para a inovação,” à qual desenvolveriam a aplicação de novas técnicas, como, por exemplo, a robótica. Os japoneses ainda defendem que a concepção das inovações deve partir do uso concreto e a ele retornar.
Já sobre a atividade dos trabalhadores japoneses, há vários pontos positivos que o autor defende, dentre eles: O sistema de