Toyotismo
Introdução
Diversas mudanças ocorreram no mundo do trabalho ao longo dos anos, as quais acarretaram a modificação da organização do trabalho. Desta forma, neste trabalho pretende-se realizar uma análise do modelo de produção Toyotista, destacando seus modelos produtivos e relações sociais, bem como seus padrões, técnicas e características.
Desenvolvimento
No final da Segunda Guerra Mundial, surgiu-se a necessidade de criar um novo modelo de produção, que fosse adequado a um mercado menor e diferente dos que já existiam, foi quando o japonês Taiichi Ohno criou o modelo japonês de produção, chamado Toyotismo, que passou a ser utilizado nas empresas Toyota.
Segundo Cabral (1997) o Toyotismo constitui-se em um padrão de organização voltado ao trabalho e à produção, apresentando como características principais a utilização do tempo compartilhado e a horizontalização do processo produtivo, a qual, segundo o autor, rompeu com a concepção auto-suficiente do modelo fordista.
No modelo japonês de produção o princípio fundamental era o de produzir somente o necessário, diminuindo os estoques, produzindo com qualidade e em pequenas quantidades. Esses fatores, combinados com as transformações que ocorreram na década de 80, que, segundo Antunes (2011), estavam relacionadas ao grande salto tecnológico, a automação, a robótica e a microeletrônica que invadiram o universo fabril, levaram o Toyotismo a espalhar-se pelo mundo.
Este novo modelo de produção possuía suas próprias características. De acordo com Pacievitch (2008), as principais delas são:
• Flexibilização da produção: reduzindo os estoques ao mínimo;
• Automatização: utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal;
• Just in time (na hora certa): sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir