Livro Morreu o filho errado
“Morreu o filho errado”
BELO HORIZONTE
2012.2
BARBARA ARAÚJO
JUCELIANA JACQUES
LUCIANA MAIZA SENA
MARINA CARDOSO
SANDRA GRACIELLE ALVES
O CARRASCO DO AMOR:
“Morreu o filho errado”
Trabalho apresentado ao Curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, do Centro Universitário Newton Paiva, na Disciplina Clínica Existencial Fenomenológica II.
Orientadora: Professora Raquel Neto
BELO HORIZONTE
2012.2
O CARRASCO DO AMOR: “MORREU O FILHO ERRADO”
O capítulo em questão evidência a história de Penny, uma mulher de 38 anos, motorista de táxi e divorciada. Em virtude da falta de estrutura familiar, começou a trabalhar aos treze anos de idade, abandonou os estudos aos quinze, aos dezesseis tornou-se alcoolista e aos dezenove anos já estava no seu segundo casamento do qual vieram seus três filhos. Porém o grande golpe de sua vida estava por vir com a morte de sua filha. Sendo ainda abandonada pelo marido pouco tempo depois. O principal sentimento de Penny era o de culpa, por não aceitar que a filha tivesse morrido.
Depois da morte da filha, passou a “odiar” os seus outros dois filhos, sentia “raiva”, desprezo por eles, sentia que havia morrido o filho errado, pois na verdade quem deveria ter morrido eram esses outros dois filhos, por que estes, “não prestavam”. Mas Penny não se deu por conta, que no momento em que abandonou seus filhos, por causa da morte da filha, acabou por lançá-los à própria sorte. A falta de uma base familiar sólida causou nessas crianças, uma “ruptura” na formação do caráter de ambos, ruptura esta que culminou na marginalização dos filhos, pois um teria se entregado as drogas enquanto o outro se encontrava preso pela prática de crimes.
No entanto isso não importava para Penny, pois seus pensamentos, remorsos e culpas se restringiam somente a morte da filha. Quatro anos de intenso sofrimento se passaram,