Toxoplasmose
A utilização de marcadores sorológicos em ensaios (exames) de IgG/M para toxoplasma tem demonstrado ser um método seguro no estabelecimento de estado imunológico na avaliação da suscetibilidade para a infecção de Toxoplasma gondii. A presença de anticorpos IgG indica que o indivíduo foi infectado com toxoplasma no passado, porém o nível de reatividade não indica quando a infecção ocorreu.
A presença de anticorpos IgM para toxoplasma nos ensaios (exames), é utilizada para qualificar o anticorpo IgM anti T. gondii que se presume originar a partir de uma infecção aguda, recente, ou reativada de toxoplasmose.
O Toxoplasma gondii é um parasita protozoário intracelular que afeta aves e mamíferos, tendo gatos como seus hospedeiros principais. A infecção é tipicamente disseminada através da ingestão de carnes cruas ou mal cozida contendo cistos ou através do contato com fezes de gato infestadas com oocistos. O clima, os hábitos alimentares, e a presença de gatos influenciam a prevalescência de Toxoplasma gondii que varia consideravelmente com a localização geográfica e a idade. Em indivíduos imunocompetentes saudáveis, as infecções são geralmente assintomáticas e subclínicas. Se a toxoplasmose for diagnosticada, através e principalmente por marcadores sorológicos durante os primeiros estágios da infecção, a doença pode ser tratada eficazmente com terapia antibiótica.
Em gestantes, a infecção de Toxoplasma gondii é potencialmente ameaçadora ao feto. O risco de a gestante transmitir a infecção ao feto é de aproximadamente 25% no primeiro trimestre e até aproximadamente 65% no terceiro trimestre (LITWIN et al, 1997). Quanto mais cedo na gestação a mãe for contaminada, mais severa poderá ser a toxoplasmose congênita do feto. Se o feto for infectado, o recém nascido pode apresentar sintomas como linfadenopatia, corioretinite, microcefalia e calcificação cerebral.
Em populações imunodeprimidas, como os pacientes com câncer fazendo quimioterapia, pacientes