Toxidez do alumínio em plantas cultivadas
CAMPUS DE POMBAL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL – PPGHT
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO MINERAL
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
TOXIDEZ DO ALUMÍNIO EM PLANTAS
Pombal – PB
2012
SUMÁRIO
ALUMÍNIO NO SOLO 1
ALUMÍNIO NA PLANTA 2
REFERÊNCIAS 4
REVISÃO DE LITERATURA
ALUMÍNIO NO SOLO
O alumínio é o terceiro elemento químico mais abundante na litosfera, devido à sua participação como constituinte dos minerais primários e secundários, ficando atrás, em ordem de abundancia, apenas do oxigênio e silício. No solo, o alumínio é um importante constituinte da fração mineral ocorrendo como Al2O3 que, juntamente com o silício, compõe os minerais de argila 1:1 e 2:1, além de ocorrer adsorvido à matéria orgânica e aos próprios minerais (MENGEL & KIRKBY, 1987). Nos solos brasileiros, os teores de alumínio frequentemente atingem níveis tóxicos para as plantas cultivadas. A toxicidade desse elemento na forma de íon é, em geral, o fator limitante no aumento da produtividade das culturas em solos ácidos, e seu efeito manifesta-se, com maior intensidade, pela limitação no desenvolvimento do sistema radicular, bem como por sua interferência na absorção, transporte e utilização de nutrientes (SILVA et al., 1984). No Brasil, a ocorrência de solos com problemas de toxidez por alumínio é de 60 %, tendo estas áreas potenciais agrícolas (ABREU Jr, 2003). Segundo Zhang et al. (2007) o íon alumínio, em níveis tóxicos, está presente em quase 50% das áreas com potencial para cultivo, além disso, a acidez nos solos tem se agravado com o extensivo uso de fertilizantes amoniacais. Deste modo à medida que os solos se acidificam, íons tocáveis de Al3+ passam a ocupar as posições de troca catiônica, em superfícies eletronegativas dos colóides. A acidez dos solos, proporciona