Toxicomanias
A priori esse trabalho é realizado a partir de uma revisão bibliográfica dos textos do próprio Freud e de outros autores que se debruçaram sobre esse tema, enfatizando-se que os teóricos que endossam este trabalho contribuem no que diz respeito ao entendimento dos sujeitos dependentes químicos.
Deste modo, entende-se que compreender como se dá a transferência nesse processo, a partir da experiência clínica, contribui para abrir perspectivas de manejo neste campo. Considera-se importante no tratamento com o sujeito toxicômano propiciar condições de se expressarem numa associação livre. Percebe-se que a dependência química aparece como primária aos conflitos que vivenciam como dependentes de substâncias psicoativas. Finalmente, conclui-se que a reflexão e ampliação das possibilidades de conceber o que é "ser sujeito" por estes sujeitos podem interferir no vínculo simbiótico entre o sujeito e a droga, potencializando, portanto, o processo psicoterapêutico.
Os objetivos da psicanálise é conduzir a ética do inconsciente e pelo compromisso que se constitui entre o sujeito e o seu desejo, consentindo o acesso à sua verdade. Verdade essa, camuflada no enigma do sintoma. Verdade impossível de ser dita por completo. Fazer com que ele tenha uma visão realista e objetiva de seu interior e aceitar-se como sujeito e abranger seu papel no mundo, afirmar-se como ser humano, aprender a superar seus traumas e aprender como lidar com a dificuldade do dia a dia.
2. A Toxicomania
O termo “Toxicomania” gera complexidade, e deste modo acredita-se que a intenção de evitar a ênfase no químico, é decorrente de levar em consideração que o sujeito esta em constante processo de construção e assim não se pode enfatizar tal demanda num contexto fechado. A paradoxal questão que norteia a toxicomania é uma forma de morrer ou uma forma de viver? O que leva um sujeito à toxicomania? São estas as questões que necessitam mover o olhar de quem se depara com tal problemática.
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