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Operação
Automação
Por uma questão de sobrevivência, a busca de eficiência em uma indústria é hoje o assunto principal. Esta busca alcançou o setor de utilidades, e especificamente a geração de vapor, que é um dos custos mais expressivos dentro do processo produtivo.
O nosso objetivo é explicar como:
O dimensionamento;
A operação;
A automação de caldeiras;
Podem contribuir para a melhoria da eficiência da produção.
Eficiência no dimensionamento de caldeiras
Uma caldeira bem dimensionada é aquela capaz de:
Atender a demanda de vapor dentro do seu limite eficiente de operação;
Atender aos picos de consumo e estar ao mesmo tempo dentro do seu limite eficiente de operação; Possuir resposta rápida às variações de pressão. 1) Normalmente as caldeiras possuem maior eficiência acima de 70% de sua capacidade, chegando na sua eficiência máxima entre 90% a 100 % de sua capacidade nominal.
Isto devido ao excesso de ar na combustão, temperatura de chama, etc.
Portanto, caldeiras superdimensionadas para a demanda, irão consumir maior quantidade de combustível.
2) Possuir um Turn Down adequado ao processo. Processos produtivos com flutuação de demanda são os que mais exigem em termos de dimensionamento, pois em um instante a demanda pode variar muito.
Por este motivo, a caldeira deverá ser capaz de variar a carga entre a demanda sem apagar ou desligar o sistema de combustão. Turn-Down: é a capacidade que uma caldeira possui em modular a sua carga entre as faixas de máxima e mínima produção
Valores usuais de Turn-Down para os seguintes combustíveis:
Caldeiras a óleo: 1:4
Caldeiras a gás: 1:6
Caldeiras a Biomassa: 1:2,5
Exemplo:
Uma caldeira a biomassa com capacidade de
10000 Kg(vapor)/h, irá certamente desligar em uma faixa de demanda inferior a 4000 Kg(vapor)/h, ocasionando: Emissão de CO, para a atmosfera, que é