Toxicodependência e a sociedade
Vasco Gil e Elsa Lavado propõem-nos um artigo que aponta o consumo de drogas e grandes festas e eventos. Os autores mostram que a maioria dos entrevistados, no evento Rock in Rio – Lisboa, onde foi feita a pesquisa, estão na faixa etária dos 24 anos. Acrescentam que a maior parte dos inquiridos tem pelo menos um dos três anos de escolaridade do ensino secundário completo e já consumiu ao menos uma droga desde então. Gil e Elsa concluem dizendo que tanto a droga como os que a consomem não estão ligados à problemas sociais, deixando assim, a ideia de que o consumo não esta relacionado à confusões, brigas e desavenças que existem em festivais musicais.
No texto Alexandre Carlod, Moacyr Lobo e Gabriela Pereira, falam a respeito do consumo dessas substâncias entre estudantes universitários. Os autores percebem que o primeiro consumo de drogas entre eles esta na faixa dos 13 aos 21 anos. Entre elas se destacam o álcool como o maior ingerido, seguido de inalantes, maconha e anfetaminas. Os autores prosseguem e concluem que esses estudantes não aceitam a ideia de que este consumo prejudica seu desempenho escolar, afetando áreas do cérebro, causando dependência e degradando órgãos internos.
Já Pires e Duran, apresentam um artigo onde mostram os maus tratos sofridos na infância e adolescência devido à toxicodependência nas proximidades ou residindo em sua própria casa. Os autores também destacam que os resultados evidenciam que há uma prevalência elevada de abusos sexuais, físicos e psicológicos nesta fase de vida. Eles sustentam a ideia que esta violência acaba por destruir famílias e proporciona que o desenvolvimento do individuo seja erradicado