obesidade gestacional

1 INTRODUÇÃO

Estudos mostram que a obesidade é um antigo mal que afeta os seres humanos e retrata atualmente um sério problema de Saúde Pública. De acordo com Zollner (1979) a obesidade tem duas causas principais: uma causa ambiental e uma causa genética. Causa ambiental: superalimentação e/ou diminuição das atividades; causa genética: tolerância diminuída à glicose (CUNHA, 1980). Andreto et al (2006) conceituam a obesidade como um distúrbio metabólico que leva ao aumento de peso a valores acima da média para a altura, tendo como manifestação final o excesso do tecido adiposo. Esse excesso de peso ocasiona prejuízo a saúde dos indivíduos, tais como distúrbios do aparelho locomotor, dificuldades respiratórias, além de favorecer o aparecimento de enfermidades potencialmente letais, como doenças cardiovasculares, Diabetes Tipo II, dislipidemias e alguns tipos de câncer. Entretanto, o grau de gordura, sua distribuição corpórea e suas consequências variam entre os obesos. A prevalência de mulheres obesas vem crescendo tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, A gestação pode atuar como desencadeador da obesidade, ou como agravante, quando a mesma for pré-existente, sendo considerado como um problema de saúde pública no Brasil (SANTOS; FERREIRA; NAVARRO, 2007). Devido ao aumento da ocorrência de mulheres obesas na atualidade, a obesidade gestacional, passou a ser vista como um problema cada vez mais preocupante e motivo de diversos estudos (KAC; MELÉNDEZ; VALENTE, 2003). Acredita-se que a origem da obesidade em mulheres em idade reprodutiva seja multifatorial. Além dos hormônios normalmente presentes no ciclo menstrual e das alterações hormonais devido à presença de gravidez, fatores psicológicos, culturais e comportamentais também podem estar envolvidos (KAC; MELÉNDEZ; VALENTE, 2003). Diante estes dados, elaborou-se este questionamento: quais os possíveis fatores que levaram às gestantes ao