Torre de resfriamento
Notas explicativas
A obtenção de peças de boa qualidade está diretamente associada a dois importantes fatores técnicos na injeção de termoplásticos: o projeto/ construção do molde e o processo de transformação, estando estes dois fatores sujeitos a variáveis de difícil controle. No projeto/construção do molde, os cálculos relativos ao comportamento do plástico durante o processo de transformação são extremamente complexos. Também, é praticamente impossível conseguir a repetição exata no aço das medidas especificadas no projeto devido ao desgaste das ferramentas de usinagem e das partes mecânicas das máquinas operatrizes. No processo, a obtenção dos parâmetros de injeção especificados no projeto sofre variações, tanto em relação às características da resina a ser injetada, quanto nas condições de controle de temperaturas, pressões, velocidades, tempos, e todos os outros parâmetros de controle. Desse fato resulta que, freqüentemente, nos primeiros testes de um molde existem correções que devem ser procedidas. Após o teste inicial as cotas são controladas relativamente ao desenho de produto, e então são efetuadas as devidas alterações. Entretanto, todo teste de molde deve ser realizado com critério, seguindo uma seqüência de ações que permitam obter o máximo de aproximação com os requisitos projetados. Com o intuito de auxiliar na resolução de problemas durante os testes de injeção de materiais termoplásticos, a ficha técnica apresentada nesta edição descreve os principais defeitos encontrados em peças injetadas, relacionando as possíveis ações que devem ser tomadas para minimizar ou eliminar tais defeitos, que podem ter origem no projeto, no processo ou em ambos. A ficha técnica deve acompanhar todos os testes até a aprovação final do molde. O uso é bastante simples. Por exemplo, se durante o teste a peça está apresentando porosidade, o operador da máquina, conforme a ficha técnica, deve seguir a seguinte