Carta pero vaz de caminha

Trabalho sobre a carta de pero vaz de caminha.
Logo no inicio do contato entre portugueses e indios os portugueses tomaram uma atitude etnocentrica que não reconhecia a validade de uma outra cultura, como é exemplificado na carta de Pero Vaz de Caminha.
" As feições deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes bem feitos. Andam nus sem cobertura alguma."
A ánalise ao corpo do indigena brasileiro e aos julgamentos que lhes são subjacentes permite afirmar que a imagem do outro que ai se desenha é fortemente condicionada pelos codigos morais europeus. Os temas escolhidos, os detalhes omitidos ou destacados ou ainda o tom de julgamento e das condenações são prova disso. No entanto, não se deve exigir dos homens daquela séculouma impossivel modernidade critica na observação do outro.
" Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro de cumprimento de uma mão e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como furador."
A Carta de Pero Vaz de Caminha documenta a visão do homem branco europeu sobre os habitantes do novo mundo. A ideia que temos da imagem do indigena, atualmente, tem suas raizes nesta narrativa, na qual os aspectos como a nudez, a ingenuidade, a perfuração de paus e pedras em lábios e orelhas são salientados, visto que estes elementos causavam estranhamento e delineavam as diferenças e distanciamento.
" Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres moças, nuas como eles, que não pareciam mal. Entre elas andava uma com uma coxa, do joelho até o quadril, e a nádega , toda tinta daquela tintura preta e o resto tudo na sua própria cor. Outra trazia ambos joelhos, com as curvas assim tintas e também os colos dos pés e suas vergonhas tão nuas e com tanta inocencia descobertas que nisso não havia nenhuma vergonha."
Sendo assim a experiencia cultural que ocorreu entre os indigenas e os colonizadores. Um povo que não atilizava roupas, acreditava nos mesmos deuses, tinham os mesmos problemas de