Tons mais escuros
Segurando meu joelho, ele de repente ergue minha perna, passando-a sobre seu quadril, fazendo-me suspirar, e eu sinto, mais do que vejo, seu sorriso de resposta contra minha pele. Ele gira o corpo, de forma que fico montada nele, e me passa um envelopinho de papel laminado.
Chego para trás e o seguro entre as mãos. Simplesmente não consigo resistir a ele, em toda a sua glória. E me curvo para beijá-lo, enfiando-o na boca, brincando com a língua a seu redor e, então, chupando com força. Ele geme e flexiona o quadril, entrando ainda mais em minha boca.
Hum... que gosto bom. Quero ele dentro de mim. Eu me sento e o encaro; está ofegante, observando-me atento e boquiaberto.
Depressa, rasgo o papel laminado e coloco a camisinha nele. Ele me estende as mãos. Seguro uma delas e, com a mão livre, posiciono-me sobre ele, lentamente, reivindicando-o como meu.
Ele geme baixinho, fechando os olhos.
A sensação dele dentro de mim... me abrindo... me preenchendo, solto um gemido baixo, é divina. Ele coloca as mãos na minha cintura e me move para cima e para baixo, metendo em mim. Ah... é tão bom.
— Ah, baby — sussurra ele e, de repente, ergue-se, de forma que ficamos cara a cara, e a sensação é extraordinária, de plenitude.
Suspiro, agarrando seus braços enquanto ele segura minha cabeça entre as mãos e me olha nos olhos... os dele intensos e cinzentos, ardendo de desejo.
— Ana. O que você me faz sentir — murmura e me beija apaixonadamente, com ardor fervoroso.
Eu o beijo de volta, tonta com a deliciosa sensação dele dentro de mim.
— Eu amo você — murmuro.
Ele geme como se doesse ouvir minhas palavras sussurradas, e rola, levando-me com ele, sem interromper nosso precioso contato, de modo que fico debaixo de seu corpo. Envolvo as pernas em sua cintura.
Ele me olha com