Tolerancia social violencia contra as mulheres
CENTRO DE ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Tolerância social à violência contra as mulheres
Professor: Bajonas Texeira de Brito Júnior
Disciplina: Teoria da Opinião Pública
Curso: Publicidade e Propaganda
Aluno: Tais Rocha Bulgareli Ferreira
1- As perguntas estão bem formuladas? Ou seja, são claras, compreensíveis, delimitam bem o tema em cada indagação ou, ao contrário, deixam dúvidas sobre o que exatamente se quer saber?
Resposta: As perguntas estão vagas, deixando ao entrevistado que pense bastante antes de responder. Na maioria das questões não se sabe ao certo se deve-se responder pessoalmente ou pensando na cultura geral do país.
2- Considere a seguinte passagem de Bourdieu em Sobre a televisão, texto que já discutimos em aula:
Quando emitimos uma “idéia feita” é como se isso estivesse dado; o problema está resolvido. A comunicação é instantânea porque, em certo sentido, ela não existe. Ou é apenas aparente. A troca de lugares-comuns é uma comunicação sem outro conteúdo que não o fato mesmo da comunicação. Os “lugares-comuns” que desempenham um papel enorme na conversação cotidiana têm a virtude de que todo mundo pode admiti-los e admiti-los instantaneamente: por sua banalidade, são comuns ao emissor e ao receptor. Ao contrário, o pensamento é, por definição, subversivo: deve começar por desmontar as “idéias feitas” e deve em seguida demonstrar. Quando Descartes fala de demonstração, ele fala de longas cadeias de razões. Isso leva tempo; é preciso desenvolver uma série de proposições encadeadas por “portanto”, “em conseqüência”, “dito isto”, “estando entendido que”... Ora, esse desdobramento do pensamento pensante está intrinsecamente ligado ao tempo.
Perguntas que trazem lugares-comuns, considerando que o lugar-comum (ou ideia feita) é aquilo que todo mundo admite, ou admite imediatamente, sem questionamento, não induziriam uma resposta do entrevistado?
Citamos alguns lugares comuns presentes na pesquisa: