Portf Lio
Artista italiano nascido em 1871, na cidade de Turim, Giacomo Balla teve acesso a pesquisas da decomposição do movimento e fez da sua obra o resultado de uma experimentação contínua. Ele não tinha receio de inovar e de pesquisar. Sempre destacou na sua obra o movimento, a multiplicação das formas e a análise da luz.
Em 1886, Balla passou pela Academia Albertina, e depois, em 1895, mudou-se para Roma onde trabalhou como ilustrador durante cinco anos. Em 1890, viajou para Paris onde teve contato com o Impressionismo e o Neo-impressionismo. Nessa fase (1900-1909), desenvolveu uma pintura divisionista, adquiriu fama e se estabeleceu.
As mais fortes características de Balla não são apenas a explosão de cor, alegria e audácia, mas também sua adesão ao Movimento Futurista. Em 1910, assinou o Manifesto Futurista com Marinetti, Carrà, Russolo, Boccioni e Severini. A análise do movimento passou, então, a ser o centro da sua obra.
Depois da Primeira Guerra Mundial, trabalhou no segundo Futurismo, mantendo-se nele até a década de 30. Nesse período, Balla voltou a pintar também retratos e paisagens e fez experiências de linguagem com diversos materiais e técnicas. Na última fase, a da solidão e da volta ao figurativo, deve-se à obra de Balla uma circularidade artística.
OBRA ESCOLHIDA:
Dia de um trabalhador, Balla, 1904
Giacomo Balla revela-se um artista fortemente comprometido com a política socialista e com a descrição da classe operária, dos despossuídos, dos marginalizados, fracassados e dementes. Em “Dia de um trabalhador” (1904) ele divide a tela em três partes a fim de mostrar os momentos da jornada de trabalho dos operários da construção civil. Detecta-se um forte, ainda que melancólico, sentido de modernidade na formação geométrica do prédio em construção, assim como a impressão da vida humana ordenada pela determinadora grade física e psicológica da vida urbana.
II. CINÉTICA (YAACOV AGAM)
Mundialmente conhecido como artista cinético,