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- Evento no dia 13 de maio, em São Paulo, apresenta pesquisa inédita, cases nacionais e palestras com especialistas dos Estados Unidos e Portugal
Maio de 2009 – De acordo com a Nielsen, apenas em 2008, foram comercializados no país mais de 30 milhões de aparelhos celulares, 2,6 milhões de tevês e 972 mil refrigeradores. Depois do fim da vida útil desses equipamentos, qual é o destino deles?
Pesquisa realizada em 13 países e divulgada no ano passado por uma fabricante de celulares revelou que somente 3% entregam os aparelhos antigos para reciclagem. No Brasil, esse índice cai para 2%. No mundo, segundo o estudo, 44% dos consumidores abandonam antigos aparelhos em casa, 25% os doam para amigos ou familiares e 16% os vendem. Dos brasileiros consultados, 78% declararam não considerar a reciclagem, e 32% avisaram que ainda conservam os aparelhos.
Com essas informações e a escala de lançamentos de produtos com ciclos de vida progressivamente mais curtos e a conseqüente geração de um volume gigantesco de itens colocados à venda no mercado, aumenta a importância de se equacionar, por meio da chamada logística reversa, o retorno de produtos ainda não consumidos (pós-venda) ou fora de uso (pós-consumo).
No país, a destinação dos materiais depois do consumo pode ser regulamentada por lei federal. No Congresso Nacional, desde 2007, é discutida a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A proposta original do projeto de lei responsabiliza os geradores de resíduos (fabricantes, importadores etc.) peloreaproveitamento na forma de novos insumos, seja em seu ciclo ou outros ciclos produtivos.
A logística reversa é um tema relevante e deve ganhar ainda mais importância no Brasil, tanto econômica, quanto pelo aspecto do meio ambiente. Apenas nos EUA, o Aftermarket Supply Chain, como é denominada a logística reversa por lá, movimenta 750 bilhões de dólares anuais, por questões legais, redução de custos, fidelização de clientes por meio