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Sistemática Filogenética ou Cladística
Filogenia (ou filogênese) (grego: phylon = tribo, raça e genetikos = relativo à gênese = origem) é o termo comumente utilizado para hipóteses de relações evolutivas (ou seja, relações filogenéticas) de um grupo de organismos, isto é, determinar as relações ancestrais entre espécies conhecidas (ambas as que vivem e as extintas). Essa abordagem para a taxonomia foi proposta inicialmente em 1950 pelo entomólogo alemão WilliHenning e por isso é chamada por vezes de “sistemática hennigiana”. Todos os táxons reconhecidos pelo sistema cladístico de Henning devem ser monofiléticos.
Para um Cladista, qualquer declaração dizendo que o grupo monofilético em particular descende de um grupo parafilético é nada mais do que declarar que o grupo descendente evoluiu de algo que não é. Grupos ancestrais extintos sempre são parafiléticos, pois excluem um descendente com o qual eles compartilham o ancestral em comum mais recente. Apesar de muitos desses grupos serem reconhecidos pelos taxonomistas evolutivos, nenhum deles é reconhecido pelos cladistas.
Representação genérica de um cladograma. Cada terminal de um ramo (A, B, C, D, E) representa um grupo ou espécie atual.
Na cladística, o reconhecimento de táxons é enfatizado apenas pelas suas propriedades singulares e não agrupando organismos, pois não apresentam a característica que define algum grupo relacionado.
Existe um método adequado para expressar a descendência em comum de grupos sem construir grupos parafiléticos. Isso é feito encontrando o denominado grupo-irmão do táxon de interesse. Dois táxons monofiléticos distintos são grupos-irmãos se compartilham descendência em comum um com o outro mais recentemente do que qualquer um deles com algum outro táxon.
*Tirei partes da folha do Rogério (Capítulo 10. Taxonomia e Filogenia dos Animais – Sistemática Filogenética/Cladística página 216 e 2017) e partes de um blog (Dani teia da vida –