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É proposta a classificação do signo a partir da relação com si mesmo em quali-signo, sin-signo e legi-signo. Classificação da relação do signo com seu objeto em ícone, índice e símbolo. E classificação da relação do signo com seu interpretante em rema, dicente e argumento. Peirce criou conceitos e dispositivos de indagação que permitem descrever, analisar e interpretar linguagens como instrumentos para o pensamento, lentes para o olhar e amplificadores para a escuta, afirma Santaella.
A última parte do livro, chamada de “Outras fontes e caminhos”, Lúcia Santaella conclui sua obra fazendo menção de outras fontes de estudos relacionados a Semiótica. Na Rússia, destaca dois grandes filólogos: A. N. Viesse-lovski e A. A. Potiebniá. Em meio de uma prática Semiótica e criativa, (descreve a autora), surgem os estudos científicos de Poética, conhecidos como “Formalismo Russo”, alicerçados com os fundamentos de uma ciência lingüística, além das investigações em torno de uma Poética Histórica e Sociológica desenvolvida pelo Círculo de Bahktine, às quais constituíram as principais fontes russas de Semiótica.
Na Suíça, o destaque é para F. de Saussure com seu Curso de Lingüística Geral na Universidade de Genebra. A estudiosa explica que a lingüística de Saussure não é apenas uma teoria para a descrição de línguas particulares, tais como a ameríndia ou inglesa, mas uma teoria que tem por objeto os mecanismos lingüísticos gerais, o conjunto das regras e dos princípios de