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Em seu artigo, UMA MORFOLOGIA DA HISTÓRIA: AS FORMAS DA HISTÓRIA ANTIGA, Noberto Luiz Guarinello relata sobre a maneira que alguns historiadores pensam o passando dando- lhe sentido e produzido à história apesar das limitações intrínsecas existentes no processo de entender o mundo. Ele a repensa como campo particular na ciência histórica, sendo que, através da história cientifica se tenta fazer o passado inteligível para o presente.
O historiador retratará o passado sem jamais vê-lo, apenas através de seus vestígios, objetos, textos, recordações de pessoas vivas e documentos, de forma indireta por múltiplas mediações, o que é denominado de “CIÊNCIAS DA HISTORIA” onde deve haver ordem no passado e embasamento em documentos para fundamentação dos fatos.
Na história as teorias, os modelos e as formas são inseparáveis, pois vão direcionar a pesquisa de modo a organizar informações desconexas para justificar o estudo do passado. As formas são os procedimentos utilizados para relacionar as informações extraídas de grandes contextos, isso ocorrerá à parte do momento que o historiador passar pelo grau de generalização e definição do período, desta maneira os documentos produzidos em determinada época poderá se relacionar com outros de mesma época.
Outra forma de contextualização é a definição de sociedade, cultura ou área cultural de modo que os documentos produzidos possam se relacionar temos como exemplos, agricultura romana, agricultura antiga, economia antiga. É através destas formas que o historiador reconstituirá fatos e realidades e aplicará suas teorias e modelos de História ou sociedade, sendo que tal forma não está ligado apenas a história da antiguidade. Temos como exemplo a história se Santana do Parnaíba onde seus documentos irá se contextualizar com a história do Brasil