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Não há como falar em meio ambiente ou educação ambiental sem se deparar com algumas das famosas conferências internacionais promovidas pela ONU.
A crise ambiental que já era evidente na década de 1960, só veio a agravar-se ao longo das décadas, em função de uma série de desastres e desequilíbrios ambientais, passando a constituir fator de maior preocupação dos Estados e da comunidade científica, levando-a a repensar novas estratégias para o trato desta problemática de ordem mundial.
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo, realizada em 1972 em Estocolmo, na Suécia, foi a primeira Conferência global voltada para o meio ambiente, e como tal é considerada um marco histórico político internacional, decisivo para o surgimento de políticas de gerenciamento ambiental, direcionando a atenção das nações para as questões ambientais.
Nesse momento surgia também o conceito de “ecodesenvolvimento”, que depois acabou sendo substituído por “desenvolvimento sustentável”. O economista e sociólogo Ignacy Sachs – que nasceu na Polônia, mas vive no Brasil até hoje – ajudou a conceber este conceito. Isso numa época em que a maioria das pessoas achava que as matas não teriam fim, e a noção de “sustentabilidade” ainda era novidade.
A necessidade da criação de entidades e conferências preocupadas com o meio ambiente decorreu principalmente no reconhecimento do homem com o meio. Ficando claro que as consequências advindas das ações do homem ao meio ambiente voltam para si em tempo relativo. No entanto, mesmo havendo consequências, e estas trazendo malefícios variados para a sociedade, prevenir e evitar as ações antrópicas ainda é motivo de conflitos entre os países, principalmente os que detêm uma ideologia de desenvolvimento a qualquer custo.
Naquela época, acreditava-se que o meio ambiente era uma fonte infinita, e a relação do homem com a natureza era desigual. De um lado os