Tirulo
O presente trabalho busca apresentar uma análise da coesão social de Émile Durkheim, contrapondo-se à arte das poesias de alguns autores que buscaram abordar uma crítica ao exaustivo poder sobre o povo, a alienação e as regras impostas à sociedade.
Durkheim desenvolveu uma teoria que ajudou e ajuda até os dias atuais na relação de respeito aos fins sociais e ao bem comum, mostrando que o homem seria um animal, e que por sua vez, tornou-se humano por tornar-se sociável, “prendendo-se” a costumes impostos pela própria sociedade. Nas obras abordadas no decorrer da pesquisa, mostra a luta com o uso das palavras, que alguns poetas consagrados abordaram, mostrando a realidade de um povo sofrido, a busca pela vontade da libertação e do ato de se expressar, e as revoltas frente a alienação que o povo se encontra.
Émile Durkheim - Vida e Obra
Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917) é considerado um dos pais da Sociologia moderna, tendo sido o fundador da escola francesa, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É amplamente reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social.
Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura.
Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade