Tipos de Pré fabricados
1) Pré fabricação de ciclo fechado:
São padronizados e possibilitam a redução dos custos de projeto e de produção, mas possuem pouca flexibilidade arquitetônica. Os sistemas modulados para galpões industriais são os maiores exemplos de aplicação. A pré-fabricação de ciclo fechado foi a primeira e a que mais rapidamente se difundiu nos anos 50 e 60, inicialmente com os grandes painéis de concreto que marcaram a reconstrução da Europa no pós-guerra. No Brasil seu uso mais intenso foi testemunhado entre as décadas de 60 e 70. Objetivava-se uma produção mais barata e uma montagem rápida, procurando reduzir custo. O fracasso da aplicação destes princípios à indústria da construção deveu-se a motivos diversos; um dos mais apontados foi a sua rigidez, incompatível com a estrutura pulverizada e heterogênea do mercado de edificações (DORFMAN, 2002). Ou seja, o declínio do uso de sistemas construtivos fechados veio, pois este sistema era desenvolvido a partir de um projeto arquitetônico único, que lhe servia de modelo e não permitiam variações na disposição e nas dimensões dos cômodos, das janelas, das portas ou de qualquer componente da moradia. Segundo Mandolesi (1981) “o sistema fechado só se viabiliza economicamente quando são considerados somente os custos de construção, desconsiderando a manutenção, alteração para adequação e ampliação e, mesmo assim, para um grande número de unidades”.
2) Pré fabricação de ciclo aberto:
São caracterizados pelo mercado de elementos padronizados. Caso, por exemplo, dos painéis alveolares protendidos, que podem ser empregados tanto para a composição de pisos como para elementos de fachada, sendo integrados com diferentes tecnologias construtivas, pré-fabricadas ou convencionais.
A tendência de industrialização de ciclo aberto e a política de produção de componentes deram margem ao aparecimento, no final da década de 1980 e início dos anos 1990, daquilo que se convencionou chamar na Europa de a