ergo
HISTÓRICO
A denominação Concreto Pré-fabricado corresponde ao emprego de elementos préfabricados de concreto, ou seja, ao emprego de elementos de concreto moldados fora de sua posição definitiva de utilização na construção.
O emprego do concreto pré-fabricado apresenta duas diretrizes. Uma aponta para a industrialização da construção, a outra para a racionalização da execução de estruturas de concreto. Embora o concreto pré-fabricado tenha acompanhado a evolução da tecnologia do concreto do final do século XIX até o início da Segunda Guerra Mundial, seu desenvolvimento é geralmente relacionado com o grande impulso no quarto de século que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.
Hoje em dia já não há a euforia daquele período, mas o concreto pré-fabricado tem ainda avançado na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, com o que pode ser chamado de
“novo
concreto
pré-fabricado”.
Com
essa
nova
filosofia,
procuram-se
soluções
personalizadas, a fim de fugir das criticadas mesmices arquitetônicas das construções feitas de concreto pré-fabricado nas décadas passadas e maior flexibilidade de projeto e produção.
Apesar dos avanços no cenário mundial, o concreto pré-fabricado no Brasil tem sido pouco explorado. As principais razões de o concreto pré-fabricado ser subutilizado são: o sistema tributário que penaliza o emprego de elementos pré-fabricados de fábricas, a instabilidade econômica que dificulta o planejamento e os investimentos a longo prazo, o conservadorismo dos agentes envolvidos com a Construção Civil, a falta de conhecimento de alternativas em concreto pré-fabricado, a escassez de oferta de equipamentos, a indisponibilidade comercial de dispositivos auxiliares para realizar as ligações e o manuseio de elementos. As duas primeiras razões são de natureza macroeconômica. As restantes são culturais ou conseqüência das primeiras.
1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A Construção Civil tem sido