TIPOS DE GOVERNO
Aparentemente a diversidade é a regra no mundo biológico, sendo, até ao final do século XIX, considerada a sua característica principal. Os biólogos calculam que existam, atualmente, entre 30 a 50 milhões de espécies, das quais apenas 2 milhões foram descritas e denominadas.
No entanto, a partir do início do século XX os estudos bioquímicos fizeram ressaltar as semelhanças estruturais e fisiológicas dos indivíduos. Todos estes fatos parecem apontar para uma origem comum para todos os seres vivos atuais, seguida de uma enorme diversificação.
As explicações para estes fatos foram surgindo ao longo dos séculos, sempre baseadas em princípios religiosos, filosóficos e culturais, podendo ser atualmente classificadas em dois grandes grupos, Hipóteses fixistas e Hipóteses Evolucionistas.
Hipóteses fixistas – aceitas sem discussão até ao século XVIII, consideram que as espécies, uma vez surgidas, se mantiveram inalteradas ao longo do tempo;
Hipóteses evolucionistas – também conhecidas por transformistas, surgiram no século XIX e consideram as espécies atuais o resultado de lentas e sucessivas transformações sofridas por espécies que já existiam no passado.
Destacando o Evolucionismo, durante a segunda metade do século XVIII começaram a surgir as primeiras ideias transformistas, contrariando o dogma criacionista-essencialista, que dominava firmemente o pensamento ocidental á muitos séculos. O centro da polêmica deixou de ser o fato de existir ou não evolução, passando a ser o mecanismo dessa evolução.
Teoria proposta por Pierre Maupertuis no início do século XVIII, considerava que todos os organismos derivavam de uma mesma fonte original, apresentando ligeiras alterações em relação aos progenitores ao longo das gerações, devido a acasos e erros na reprodução. Estes erros eram devidos ao fato de o descendente resultar da união de uma “semente” masculina e de uma “semente” feminina, formadas por partes que se organizavam no embrião graças a uma