tipografia
Classificação dos tipos
Por Francis Thibaudeau (meados do século XVIII)
Os tipos obedeciam aos mais variados critérios;
Às vezes, tomavam o nome da obra em que imprimiram pela primeira vez;
Outras passavam a ser conhecidas pelo nome do seu criador;
De acordo com o tamanho, também recebiam designações particulares;
Tipo de corpo 3: diamante
Tipo de corpo 4: pérola ou olho de mosca
Tipo de corpo 10: filosofia
Com a produção industrial = variedade de nomes;
Impossível guardarem-se todos eles na memória;
Então
Francis
Thibaudeau,
gráfico francês, estabeleceu uma organização/classificação;
Depois de um exame comparativo, se deteve a um detalhe na anatomia dos tipos, presença ou não de serifas.
Agrupou em quatro famílias-tipo, denominando-as: bastão, elzevier, egipciana e didot.
BASTÃO
Também chamada antiqua ou lapidária;
Formas inspiradas nas inscrições lapidárias, fenícias ou gregas feitas com bastão sobre tijolos de argila;
É preferido em publicações de caráter técnico, e muito usado em trabalhos comerciais.
Nomes de famílias usuais: Kabel, Grotesca, Futura,
Lapidária entre outras.
EGIPICIANA
Apresenta o aspecto sólido das colunas egípcias;
Base retangular, fácil de ser reconhecida, dar equilíbrio, estabilidade, proporcionando uniformidade no texto.
Possui duas variantes da família Egipciana:
1.Inglesa, possui arredondamento inferior dos ângulos das serifas.
2.Italiana, possuem serifas reforçadas.
Apresentam excelente estabilidade, sendo de grande aplicação para avisos, catálogos, e na publicidade para títulos, cartazes entre outros.
Conhecidos da família Egipciana: Memphis, Época, Ramsés, Pharaom,
Rio Branco entre outros.
ELZEVIER
Empregado pela primeira vez em sentido genérico para designar o resultado da renovação dos caracteres ditos romanos;
Origem do nome: família de gráficos holandeses Elzevieres;
Baseada na escrita romana, possui