Tinturas e Métodos FluIdos
Em medicina, uma tintura é um extrato alcoólico de, por exemplo, uma erva ou solução de uma substância não-volátil, como iodo e mercurocromo. Soluções de substâncias voláteis são denominadas espíritos, embora tal nome seja dado também a vários outros materiais obtidos através da destilação, mesmo que não incluam álcool. Alguns exemplos, outrora comuns na medicina, incluem: Tintura de iodo, Tintura de ópio, Tintura simples, composta, vegetal e Tinturas-mãe.
Exemplos de espíritos incluem: Espírito de cânfora, Espírito da madeira (metanol), Espírito do sal (ácido clorídrico), Espírito de vinagre (ácido acético), Espírito do vinho (álcool etílico), Espírito de vitríolo (ácido sulfúrico).
As tinturas vegetais são preparadas à temperatura ambiente pela ação do álcool sobre uma erva seca (tintura simples) ou sobre uma mistura de ervas (tintura composta). São preparadas por solução simples, maceração ou percolação. A tintura simples corresponde a 1/5 do seu peso em erva seca, quer dizer que 200 g de erva seca permitem preparar 1.000 g de tintura. Na maioria das vezes se utiliza um álcool a 60º G.L.
Existem algumas exceções, como as tinturas de materiais resinosos como o tolú, ou drogas ricas em essências ou resinas como o boldo, canela, eucalipto, grindélia, ou ricas em mucilagens como casca de laranja amarga, onde o título do álcool é de 80º G.L.
As drogas muito ativas (heroicas), como o acônito e a beladona são preparadas por percolação com álcool 70º G.L. As tinturas de ópio e noz-vômica são preparadas por simples dissolução do extrato correspondente em um álcool a 70º G.L., obtendo-se um título final de aproximadamente 10% de planta seca.
As tinturas-mãe são definidas como preparações líquidas resultantes da ação dissolvente de um veículo alcoólico sobre drogas de origem vegetal ou animal. As tinturas-mãe de drogas vegetais são obtidas pela maceração em álcool de diferentes títulos, da planta fresca, da planta fresca estabilizada ou,