TIntas
No cotidiano há uma tendência natural de considerar a pintura como um processo meramente decorativo, porém suas funções vão além da estética, como proteger o substrato, melhorar a higienização do ambiente, controle de luminosidade, isolante térmico, e também funções psicológicas sobre as pessoas. Trata-se de uma operação importante dentro de um processo construtivo visto que as áreas pintadas são geralmente extensas e implicam em altos custos.
Os arqueólogos têm descoberto desenhos em cavernas e gravuras sobre rochas que datam de antes da última Era Glacial. Alguns desses desenhos foram feitos em monocromia, com Óxido de Ferro natural ou ocre vermelho. Outros artistas paleolíticos usavam um conjunto de matérias que consistia de cal, carvão, ocre, vermelho ou amarelo e terra verde.
Algumas descobertas no deserto da Líbia, revelaram um tipo de desenho que seria utilizado, muitos anos depois, pelos egípcios. Ele teria dado origem ao sistema de hieróglifos, e depois, ao alfabeto fenício. Este tipo de desenho e sua técnica, de uma forma geral, ainda são empregados por várias tribos do centro da África. No Oriente, o homem desenvolveu lápis coloridos com propósitos decorativos por volta de 4000 AC, feitos pela mistura de pigmentos com Caulim.
Os materiais utilizados pelos gregos e romanos eram similares àqueles empregados pelos egípcios. Cola e albumina de ovo era usada como ligantes.
Também a Civilização bizantina usava albumina de ovo, o que acarretou o tradicional uso deste ligante pelos italianos durante o século XIV.
As primeiras tintas fabricadas pelo homem foram aquelas feitas para a escrita, que foram compostas desde a mais remota antiguidade. A tinta se desenvolveu muito a partir do século XX, com o aparecimento de vários aglutinantes, tais como: as resinas fenólicas em 1910-1919, as resinas alquídicas em 1920-1922, as resinas vinílicas e de acrilato em 1925-1931, a etil-celulose e poliestireno em 1932-1937, as resinas de nylon,