Tintas no meio Ambiente
As tintas estão presentes em quase tudo o que usamos em nosso dia a dia. Seja por motivos decorativos, ou mesmo na proteção anticorrosiva de estruturas metálicas, os revestimentos fazem parte de nossas vidas.
Apesar de não serem tão visadas, as tintas e vernizes tem papel muito importante e cada vez mais aumenta a sua demanda. Por este motivo, tendo em vista a preocupação atual com o meio ambiente, é que pesquisadores e empresas têm investido em projetos para obter produtos com impacto ambiental minimizado, redução do uso de energia e de água, prevenção de poluição, redução da emissão de VOC e geração de menos resíduos. Garantir produtos e processos químicos mais seguros e ambientalmente limpos é uma tendência em crescimento no setor de tintas nacional, e programas como o Sistema Global para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) visa trazer novos parâmetros para a condução ambientalmente responsável dos negócios da indústria de tintas. Principais interferências do meio
Os principais impactos ambientais do setor podem estar associados tanto ao processo produtivo, como à geração de efluentes, ao próprio uso dos produtos ou mesmo à geração de resíduos de embalagem no descarte.
No processo produtivo, temos a utilização de energia elétrica e em alguns casos pode-se empregar o uso de óleo combustível, óleo diesel ou gás natural para gerar calor. Nestes casos o controle de eficiência de queima deve ser feito de modo a minimizar as emissões de monóxido de carbono, óxidos de enxofre e materiais particulados para a atmosfera. Para operação e manutenção dessas instalações, também existe geração de resíduos, tais como, borras oleosas, estopas sujas, embalagens decombustível, entre outros.
Grande parte de água é empregada para incorporar ao produto e outra parte para operações de limpeza e manutenção. O uso descontrolado deste recurso natural pode levar à crescente degradação das reservas, o que sugere a adoção de uma política