Timpanismo em Ruminantes
Ruminantes
Alunos: Renata Amaro, Tainá Godoi e Vinicius Dezzotti
Como ocorre:
Timpanismo em ruminantes é caracterizado pela distensão acentuada do rúmen e retículo, impedindo o animal de expulsar os gases produzidos durante a fermentação ruminal. Fisiopatologia:
Pode ser classificado como Primário ou secundário.
Primário: ocorre, devido ao aumento da viscosidade do liquido ruminal, que faz com que as bolhas de gases presentes na espuma, persistam por longos períodos da fermentação. A ingestão de plantas ricas em proteínas e com maior digestibilidade tendem a causar timpanismo.
Secundário: acontece quando há dificuldade física de eructação. Pode ser causado tanto por uma obstrução por corpo estranho quanto por complicações de doenças que podem levar ao enforcamento.
Prevenção:
Evitar dietas ricas em grãos e pobre em fibras. Utilização de antibióticos para controlar a atividade bacteriana e produção de gás.
A inclusão de óleos na ração.
O uso de ionóforos na ração de bovinos auxilia na diminuição do timpanismo
Tratamento:
Varia de acordo com o tipo de timpanismo e o grau de severidade do caso. Muitas vezes os sintomas são observados só em estágios avançados, quando se torna necessário o uso de medidas de emergência para salvar o animal. Quando se trata de um grau primário, o tratamento é feito para que haja o alivio do animal, com o auxilio de sonda. E mudanças na alimentação.
Para tratar o grau secundário, pode ser feita a passagem de sonda, a fim de desobstruir a luz do esôfago. Quando a passagem da sonda não é eficaz, é feito o procedimento cirúrgico para a retirada do corpo estranho e dos gases.
Referências:
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http://www.revistaveterinaria.com.br/2011/0
7/05/doenca-bovina-timpanismo/
Obrigada!