Carta ao Governador. Massacre dos professores no Paraná
ACADÊMICO: SOL TCHARLO HELENO – IX PERÍODO.
Carta aberta
Aos Ilustríssimos Senhores:
Carlos Alberto Richa, Governador do Paraná;
Fernando Xavier Ferreira, Secretário da Educação do Paraná;
Hermes Silva Leão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná;
Coronel Cesar Vinícius Kogut, Comandante-Geral da Polícia Militar do Paraná;
Hoje, eu, Sol Tcharlo Heleno, paranaense de coração, venho por meio desta, dirigir-me aos senhores para manifestar profunda indignação com o ocorrido no dia 29 de abril de 2015, na Praça Nossa
Senhora da Salete, em frente às instalações da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP).
Na ocasião os professores, de diversos locais do estado, realizavam pacificamente uma manifestação quando foram hostilizados através de uma ação desproporcional da Polícia Militar.
Segundo a mídia – brasileira e do exterior - o senhor Governador Carlos Alberto Richa referendou a ação dos militares exatamente no momento da votação o PL 024/2015, conhecido como “pacotaço”, que envolve cortes de benefícios do funcionalismo público, alterações na previdência estadual. A ação, que impediu o acesso dos professores à votação, deixou cerca de 200 feridos, dentre os quais professores, jovens universitários, jornalistas e até políticos.
Com razão e respeito, onde já se viu senhores, usar tamanho “aparato do terror” em face aos professores. Eles não são terroristas. Foram utilizados cães treinados no ataque, bombas foram jogadas do helicóptero da PMPR, sobrou violência e crueldade. Foi um massacre!
A greve não é ilegal! É a legitimidade do Sindicato dos Professores do Paraná na luta pelo direito da venerável e sofrida categoria dos educadores. Atualmente, busca derrubar no Tribunal de Justiça (5ª
Câmara Cível) a ilegalidade da greve, que adentra hoje em seu 35º dia. Busca ainda a anulação da multa diária aplicada de R$ 40 mil em caso de desobediência.
Embora legitimada também pelo apoio da