TIDIR PRONTO
1 - INTRODUÇÃO
Compreender o desenvolvimento pré-natal é muito importante na formação de profissionais de saúde, tornando possível a interpretação lógica das estruturas anatômicas presentes no homem e sua relação com as malformações congênitas. (OLIVEIRA et al, 2001)
Segundo Dias et al (2012) a embriologia estuda o desenvolvimento humano no início da vida. É uma ciência que enfoca todos os eventos desde a fertilização até o nascimento e nos faz compreender como uma única célula pode originar todo um ser.
Malformações congênitas é o termo mais utilizado para os defeitos do nascimento, que abrangem defeitos físicos, funcionais e comportamentais. (RODRIGUES, TERRENGUI, 2006)
Rodrigues e Terrengui (2006) considera teratologia como o estudo de processos biológicos e as causas do desenvolvimento fetal anormal. O termo “terato” vem do grego “monstro”, ou seja, estudo das monstruosidades, como as anomalias eram vistas no antepassado.
As malformações congênitas podem ser de etiologia genética e ambiental, apesar de apresentarem grupos heterogêneos de distúrbios onde se interrelacionam os fatores genéticos predisponentes e os fatores ambientais desencadeantes (CASTILLO et al 1991, 1996, apud CAMPESATO, 2005)
Cunha et al (2009) cita que substancias, organismos, agentes químicos ou estados de deficiência, que, quando presentes na vida embrionária ou fetal produzem alterações na função ou estrutura da descendência são considerados agentes teratogênicos ou teratógenos.
Apesar de o embrião encontrar-se bem protegido no útero da mãe, alguns teratógenos ambientais podem causar perturbações no desenvolvimento embrionário, após o contato direto ou exposição da mãe aos mesmos. Os principais agentes teratogênicos ambientais incluem radiações, drogas, doenças e vírus maternos e seus efeitos dependem de fatores como tempo de exposição e dosagem do teratógeno e suscetibilidade embrionária, complementa Alberto et al (2009).
Em 1953, foi criada na