Tica Parte 2
Boff afirma que ser hospitaleiro é dar de comer,dar de beber,é acolher as pessoas,é ouvi-las, é fazer negócios de forma descente, é acolher as diferenças. Ser hospitaleiro é abrir o coração para o outro coração, porque sabes que todos somos hópedes nesse planeta.
Segundo Levinas, a hospitalidade propõe correr esse risco, ele diz que o outro não é apenas igual a min, ou semelhante, mas é absolutamente outro e eu devo servir ao outro sem perguntar pelo nome. Porque é o outro que me contituí como tal, eu sou responsável por ele porque ele me constitui. Para Deriva(2003), a hospitalidade é, por definição, incondiciaonal, ela está sempre condicionada pela condições de realidade. Daí o seu oposto, seu paradoxo, sua imposibilidade. Para esse autor, a hospitalidade é o nome geral para todas as nossas relações com o outro.
Nestes tempos” complexos e frágies em que vivemos”( Baptista, 2005) a hospitalidade aponta para um modelo de relação, a ser resgatado, no qual se compartilha cuidados e conhecimentos, na qual se aquarda e atenta para o outro. Hospitalidade X Vilolência doméstica Segundo o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa da morte de jovens entre 15 e 19 anos. A maior parte das agressões provém do ambiente doméstico. A UNICEF estima que diariamente, 18 mil crianças e adolescentes sejam violentados no Brasil. Os acidentes e a violência doméstica provocam 64,4% das mortes de crianças e adolescentes no país, segundo dados de 1997.
Surgindo a busca pela diminuição dessas estatísticas, na tentativa da regressão dessa triste realidade, existem campanhas contra violência com crianças e mulheres. No entanto, vale salientar que a violência doméstica tem diversas faces. Pode-se afirmar que muitas vezes o baixo alcance das campanhas é devido motivo a omissão dos casos e subsequente falta de denúncia, por parte das mulheres é por