Thomás Gonzaga
Dados históricos contextuais:
Século XVIII no mundo:
- Iluminismo na França
- Independência dos EUA em 1776
- Revolução Francesa em no período de 1789-1799
Século XVIII na capitania de Minas Gerais:
- declínio da produção aurífera
- intensificação do controle fiscal sobre a colônia a partir da segunda metade deste século
- Instituição da cobrança da “derrama” e do “quinto”
- Insatisfação com a administração inescrupulosa de Luís da Cunha e Menezes, que mais tarde foi substituído pelo Visconde de Barbacena
- Em 1788 surgiram as primeiras denúncias relativas à Inconfidência Mineira
- Em 1792 foi lida a sentença dos acusados, entre eles Tomás Gonzaga, que condenava Tiradentes à morte e os outros 12 inconfidentes ao exílio.
Papel de Tomás Antônio Gonzaga na Inconfidência Mineira
Silvério dos Reis denuncia Tomás Gonzaga como sendo chefe da conjuração
- Silvério dos Reis foi convidado a participar da Inconfidência Mineira, no entanto, como estava falido viu uma oportunidade de ter suas dívidas perdoadas pela Coroa ao delatar os outros conjurados.
- Mais tarde, Tiradentes afirma que os inconfidentes não tinham um chefe
Em depoimento, o Padre Toledo admite ter visto Gonzaga em uma das reuniões dos conjurados
- Tomás Gonzaga não frequentava as reuniões nas quais era discutida a eliminação da dominação portuguesa sobre Minas Gerais, fato que foi comprovado pelo depoimento dos principais inconfidentes (Freire de Andrade, Rolim, Tiradentes, Alvares Maciel e outros). Mais tarde, Toledo retira tal afirmação.
Não há elementos fatídicos que comprovem que Gonzaga foi colaborador intelectual da conjuração.
A proximidade do seu casamento com Maria Dorotéia, a quem amava perdidamente, também é outro fato que leva a crer que Gonzaga não se viraria contra a Coroa para não correr o risco de uma ação mal sucedida impedir o seu casamento levando-o a prisão.
Alguns amigos próximos participavam da conjuração, porém não se pode afirmar que