Thomas reich
Critico de livros e enciclopédias, Thomas Reich afirma que a bioética apresenta duas origens. Uma na universidade de Wisconsin, em Madison, com Potter criador do neologismo e a outra na universidade de Geordetown, em Washington, com Hellegers o primeiro a perceber como uma nova área de atuação.
A consolidação da biética, fora movida por três acontecimentos importantes. Entre eles foi a divulgação do artigo de experiências feita em pessoas distas de segunda classe, incapazes de assumir uma postura moralmente ativa diante do pesquisador e do experimento, publicado por Henry Beecher.
No exemplo 17, médicos pesquisadores injetaram células vivas de câncer em 22 pacientes idosos e senis hospitalizados, sem comunicá-los que as células eram cancerígenas, com o objetivo de acompanhar as respostas imunológicas do organismo (DINIZ, DIRCE, 2002, p21).
Fora um período que o autoritarismo era vigente, tudo em nome da ciência. Países negligenciavam tratados humanitários e de defesa dos direitos humanos assinados por inúmeros países. Foram questões perturbadoras utilizadas pelos pesquisadores da bioética como referência para os abusos realizados em nome da ciência e do progresso.
Ao longo do tempo, a bioética foi definindo suas ideologias a certa de experimentação humana, ao controle comportamental, a engenharia genética, à saúde reprodutiva, ao transplante de órgãos, aborto, eutanásia entre outros temas analisados.
O período que se estende de 1960 à 1970 foi fundamental para a fixação da bioética no campo cientifico. Ocorreu a organização de um comitê estadunidense, com o objetivo de definir princípios éticos norteadores para a pesquisa. O resultado, Relatório Belmont, através dele foi possível identificar a proposta da comissão.
Os participantes do Relatório Belmont justificaram a eleição de três princípios éticos, dentre um universo de possibilidades, argumentando que a escolha baseava-se