Thomas Nagel resumo
Nagel inicia este quinto capítulo com uma indagação simples e filosófica a respeito da linguagem. O autor se pergunta basicamente onde repousa a ideia de que algum ruído ou uma série de marcas no papel pode ter algum significado. Esclarece-nos então que, de fato, não existe nenhuma semelhança entre o nome e a coisa que nomeamos. É bastante curioso o poder que a palavra tem de ‘’disparar’’ uma imagem ou ideia. A palavra tal como usamos, tem alguma coisa por trás dela- um conceito ou pensamento. Parece haver algo intermediário entre a palavra e a ideia como a mente. Com todos os questionamentos de Nagel torna-se claro que, por exemplo, um termo utilizado aqui no Brasil para nomear um objeto é diferente do que é utilizado na China, porém possui o mesmo significado, desperta na mente dos falantes de ambas as línguas o mesmo conceito. O uso particular que cada pessoa faz de uma palavra pode-se aplicar a algo universal por conta de diferentes convenções em diferentes lugares. O autor também ressalta que mesmo que nós todos sejamos expostos ao aspecto do objeto (visual ou olfativo) que nomeamos com o mesmo nome, provavelmente formaremos em nossa mente uma imagem particular. O significado das palavras que Nagel, chega a tratar como “mistério”, aparentemente, não se situa em nenhum lugar – nem na palavra, nem na mente, nem em nenhum conceito ou ideia pairando entre a palavra, a mente e todas as coisas das quais falamos no cotidiano. Na vida cotidiana, a maior parte dos enunciados e pensamentos para os quais utilizamos a linguagem é muito mais localizada e particular. E o autor questiona: “Não será então a linguagem , de maneira geral, apenas um sistema de sinais e respostas desse tipo? ”. Na verdade, parece mais provável que o uso da linguagem para propósitos mais amplos nos revele alguma coisa sobre o que acontece quando utilizamos numa escala menor. É impor- tante, sem dúvida, o fato de que a