Theodor Adorno
Theodor Adorno e Max Horkheimer são os principais representantes da escola de Frankfurt fundada em 1924, na universidade de Frankfurt, na Alemanha. Em 1947 criaram o termo indústria cultural que definiram como sistema politico e econômico que tem por finalidade produzir bens de cultura: filmes, livros, músicas popular, programas de tv e entre outros, como mercadorias e como estratégia de controle social. Portanto, fizeram uma analise dos meios de comunicação de massa e concluíram que tudo isso funciona como indústria de consumo culturais visando o consumo, para eles a indústria cultural transforma as pessoas em consumidoras de mercadorias culturais, ou seja, essa indústria tira toda a seriedade da cultura erudita, assim como sua autenticidade. Por exemplo, quando você estuda a sinfonia “Fur Elise” de Beethoven, pode se lembrar de musiquinha do caminhão de gás, assim a indústria cultural, o autor fez essa música para uma mulher chamada Elisa, e ao ser usada para vender botijão de gás foi retirada toda a profundidade da obra e essência.
Para Adorno a indústria cultural tem como objetivo a dependência e alienação dos homens, eles teriam um gosto padronizado e seriam induzidos a consumir produtos de baixa qualidade. Por essa razão, a indústria cultural substitui o termo de cultura de massa, pois não se trata da valorização da cultura, mas de uma ideologia imposta ás pessoas. Eles analisam o meio de comunicação de massa como um desestímulo á sensibilidade que desconsidera diferenças culturais e padroniza todo mundo. Tem um forte estimulo publicitário, e definem os meios de comunicação de massa como simples lazer e entretenimento, não encorajando o público a pensar, os tornando passivo e conformista