The corporation
O filme The Corporation mostra o atual comportamento das empresas e seus desvios éticos e a história deste processo. No início, Corporações compunham-se como um grupo licenciado pelo governo para a realização de serviços públicos. Porém no fim do século 19, as corporações tiraram vantagem da 14ª emenda da Constituição Americana a qual permitiu que corporações tornassem pessoas jurídicas e fossem consideradas pessoas perante a lei, diminuindo a responsabilidade das pessoas físicas.
No início do documentário trata-se da crise de confiança do mercado fazendo-se a alusão de que não é uma maçã podre no cesto que apodrece outras sadias, mas a de um cesto inteiro de maçãs podres (corporações desrespeitosas aos princípios humanos) que apodrecem uma maçã sadia.
Corporações desde então podem comprar, vender, alugar e fazer demais ações que pessoas físicas possuem por direito. A diferença é que corporações não possuem um corpo físico e logo, não têm a possibilidade de sentir culpa por seus erros cometidos. O grande objetivo de ser é obter o máximo de lucros passando por cima de tudo. Competitividade!
Corporações passam por cima de tudo para obter o maior lucro, mesmo que isso se oponha à grande maioria. Tal ambição é tanta que há subsídios que sustentam esse princípio. Mesmo que corporações sejam contestadas ao ponto de perderem ações judiciais, essas indenizações a serem pagas são abordadas por elas como custos adicionais que podem ser arcados com seu alto retorno de lucro. Isso nos mostra também o quão ínfimas são as quantias estabelecidas em indenização pelo Poder Judiciário às grandes corporações.
Tudo o que Corporações fazem é vender falsos ideais e não produtos, atingindo assim o seu objetivo: o Lucro.
Toda e qualquer forma de ação benevolente que fazem elas o fazem para sua própria imagem. Há um enorme descaso pelos sentimentos alheios, pelas leis e pela moralidade.
Empresas cada vez mais tentam atrair todos os tipos de