the body shop
Adaptadode : HANASHIRO et al. Gestão do Fator Humano. São Paulo, Ed Saraiva, 2007
A rede Casas Bahia tornou-se um fenômeno no varejo nacional. Em menos de uma década suas cem filiais multiplicaram-se para mais de 350, em diversos estados brasileiros. No mesmo período suas vendas de móveis duplicaram, as de feezere refrigeradores multiplicaram por sete e as de aparelhos de televisão triplicaram, ultrapassando um milhão de unidades.
Enquanto a rede Casas Bahia crescia nessas proporções, alguns concorrentes tradicionais simplesmente sumiam do mapa (ex.: Mesbla, Mappin, G Aronson), outros concordatários ressurgiam enfraquecidos. Também nesse período avançavam as grandes redes de supermercados, como Extra e Carrefour, concorrendo no mesmo segmento.
A rede Casas Bahia adotou uma estratégia de se voltar para a população de baixa renda, e para isso é fundamental o entendimento das necessidades emocionais e dos hábitos de compra dessa população. A cultura de simplicidade espalha-se pelas lojas. Com milhares de funcionários, incluindo terceirizados e temporários, a empresa opera com apenas três níveis hierárquicos, do vendedor à diretoria. Há uma equipe auditando todo o tempo os caixas, os estoques e o layout das lojas. Se uma loja fatura abaixo da previsão, a equipe formula um diagnóstico paratratar imediatamente o problema.
Os preços são padronizados, assim como o layout das lojas. Isso facilita a operação, mas por vezes pode limitar as oportunidades. Normalmente seus carnês são pagos apensas nas lojas, possui três fábricas par produzir os móveis que vende e uma frota própria de mais de 1300 caminhões, além de um gigantesco centro de distribuição com estoques para dois meses, mais do que o dobro de seus concorrentes.
De cada cem clientes da Casas Bahia, cerca de 70 não têm como comprovar renda. São vendedores ambulantes, empregadas domésticas e pedreiros, com salários médios em torno de dois salários mínimos. A casas Bahia penetra em