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A sociedade e suas origens
A vida em sociedade nos trás evidentes vantagens, ainda que limite a liberdade, apesar disso o homem existe na vida em sociedade. A existência da vida em sociedade é indiscutível, mas e as origens da sociedade? As duas vertentes principais teóricas são as denominadas naturalistas e contratualistas.
Naturalistas
Na Roma Antiga, Cícero também refletiu a cerca da origem da sociedade considerando o resultado de um instinto inato da pessoa. A Idade Média também conheceu pensadores que abraçaram a Teoria Naturalista. Sto Agostinho via o homem como um ser social espontâneo. São Tomas de Aquino é um dos mais expressivos seguidores de Aristóteles. Ele via o homem fora da sociedade somente em condições extraordinárias: o virtuoso - que vive em comunhão com a própria divindade, como ocorria com os santos eremitas; o infeliz – vitima de ua tragédia, isolado contra sua vontade; o amental - que se isola em virtude de sua deficiência. Hoje a Teoria Naturalista é amplamente acolhida. Em verdade, o homem singular completamente isolado não se encontra na realidade cotidiana. Em que pese esse instinto natural que impulsiona para a vida social, a intervenção na sociedade por força da inteligência e da razão é um elemento de participação indiscutível. Assim, os naturalistas modernos consideram que a sociedade é o produto do impulso associativo natural conjugado com a vontade participativa.
Contratualistas
Opondo-se aos naturalistas, muitos autores que exerceram e ainda exercem muita influencia, em razão da solidez de suas propostas, veem o inicio da sociedade decorrente de um impacto, um contrato hipotético, virtual, através do qual homens se organizam em sociedade. A contrariedade central dessas teorias em relação aos naturalistas informa-nos de que só a vontade humana justifica a existência da sociedade.
O mais longínquo pensador contratualista que se identifica na história Socrates/Platão, que se identifica na história em sua obra, A República na