Teóricos importantes

Brasil Século XX: Educação de Qualidade só para a Elite

É perceptível que a qualidade da educação oferecida pelo sistema público de ensino é desproporcional ao que é investido nesse setor. Um alto investimento é feito, mas poucos são os bons resultados devido à ineficiência na gerência dos recursos. O sistema educacional o Brasil tem se tornado ainda uma ferramenta de construção de uma estrutura social injusta que produz cidadão de classe baixa.
Diante disso, faz-se necessário uma reflexão mais profunda que gere uma ação mais concreta em resposta a essa problemática. Nesse foco precisa-se estar presente a questão do clientelismo, a troca de favores e o corporativismo que são cada vez mais presentes nesse contexto.
A partir da década de 90, mais precisamente em 1995, foi visto que o sistema de educação da época era o inverso do que do que a Sociedade do Conhecimento demandava. Nesse período, o sistema de informações do Ministério da Educação estava mais de cinco anos atrasado.
Nessa época um dos grandes problemas existentes era o fato de que apenas 88 por cento das crianças de sete a quatorze anos estavam frequentando a escola, dentre outros número também alarmantes. O analfabetismo no Brasil girava em torno de 16 por cento da população com mais de 15 anos. E esse número aumentava ainda mais ao se tratar de pessoas com mais de cinquenta anos e da população nordestina.
O descaso com a educação podia ser visto como consequência de décadas de má gerência nesse setor. Havia ainda uma desigualdade clara no desenvolvimento da educação nas diversas regiões do país. A questão não era somente levar educação às regiões, mas oferecer qualidade na prestação do serviço.
Outros problemas começaram a surgir ao se aprofundar nas pesquisas, como o alto número de crianças, adolescentes e jovens que repetiam de série e a evasão escolar, fatores que colaboravam para que esses alunos acabassem terminando o ensino fundamental com uma idade muito mais avançada do que a ideal,