Textual Absenteismo Pos Banca

1 INTRODUÇÃO

O absenteísmo tem prejudicado a administração e a qualidade da gestão em organizações. O termo é uma expressão utilizada para designar falta ou ausência dos empregados ao trabalho. Pode ser também a soma dos períodos em que os trabalhadores da organização se encontram ausentes do trabalho, seja por faltas ou atrasos, devido a algum motivo interveniente [1,2,3].
Existem ausências que podem ser previstas e, neste sentido, a cobertura poderá ser realizada de forma planejada. As chamadas ausências não previstas repercutem na organização cotidiana do trabalho e, portanto, exigem tratamento e estratégias de planejamento diferenciadas. Ausências não previstas são: faltas; licenças (saúde, gestação, prêmio e outras legais); e suspensões [1,2].
A variável ausência não prevista é resultante da soma de uma série de ausências, como: faltas (abonadas, justificadas e injustificadas); licenças médicas; licenças maternidade; licenças por acidente de trabalho; licenças pelo Instituto Nacional de Securidade Social (INSS); outras licenças (gala, nojo, paternidade, etc.) e suspensões [4].
Em São Paulo (SP), um estudo de 2005, detectou que das ausências não previstas, entre Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagem da Clinica Médico-Cirúrgica de Ortopedia, aquelas decorrentes de licença médica, respondem pelo maior percentual 80% (215 de N=269), tanto para a categoria Enfermeiro como para Auxiliar de Enfermagem [5].
As ausências não previstas do tipo outras licenças tiveram pouco significado dentre todos os tipos de ausências apresentados por essa categoria profissional. Em outro estudo, a licença maternidade e a licença por problemas de saúde foram indicadas como os principais motivos de ausência não previstas dos trabalhadores de Enfermagem [4].
Férias e folgas são consideradas ausências planejadas em escala numa jornada de trabalho legal, não prejudicando a qualidade da assistência prestada, esses afastamentos não foram computados como ausências na presente pesquisa