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Para CARIBÉ (1990, p.20) a origem das creches atuais vem do século XVIII consequência de vários fatores sociais, econômicos entre eles a revolução industrial que começou a contratar as donas de casa, que deixavam seus filhos nos chamados “refúgios” que eram cozinhas ou salas de casas de mulheres que não trabalhavam fora as chamadas “guardiãs”, nos “refúgios” o objetivos era realizar cuidados básicos relativos à higiene, alimentação e seguranças física. Essas características de higiene e alimentação persistem até os nossos dias na educação infantil, onde o educador (a) também desenvolve esses cuidados além de outros como: da remédio a pedido dos pais, coloca para dormir, da carinho, ensina as regras de boa convivência, tornando-se uma segunda mãe ou pai durante o tempo que a criança está na instituição de ensino e a escola a casa. Fatores que na atualidade acabam muitas vezes contribuindo para que algumas famílias passem toda responsabilidade da formação de seus filhos para os educadores negando-se a realizar o seu papel como pais.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Ed. Inf. (LDB) na seção II do Art. 29.
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade em seus aspectos físico, psicológico intelectual e social complementando a ação da família e da comunidade.
Ou seja, a escola e a família devem andar juntas na construção da formação de seus filhos cada uma exercendo sua função sem omissão das suas responsabilidade.
Segundo CARIBÉ (1990,p 21) o numero de creches aumentou, consequência da primeira guerra mundial que convocava os homens para se alistar e com as baixas as crianças órfãos precisavam ser atendidas em tempo integral e as mães iam trabalhar para substituir os pais nas industrias. Diante dessa realidade surgiram os berçários e creches particulares para suprir a demanda e quando terminou a segunda guerra mundial as creches começam a ser legalizadas e registradas