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Gabrielli Pavione. Bisneta de italianos, e dedicada à gastronomia brasileira, e italiana. Vive na capital de Minas Gerais, longe da família que mora em Sete Lagoas. Sempre via sua mãe fazendo as massas típicas italianas. Decidiu ser chefe de cozinha, e a participar de um festival de gastronomia em BH, na qual eram escolhidas 70 pessoas por várias partes do Brasil. Gabrielli, apelidada de Gabi, sempre fora uma moça insegura, nunca demonstrava seu verdadeiro talento, cozinhar. Era do tipo, medrosa em relação à realidade. Ao chegar a BH, com apenas 20 anos, começou a participar de pequenos festivais, até ser direcionada para o famoso ‘’ Festival fartura BH’’. Na primeira vez, fez um macarrão que seu avô havia ensinado, vários chefes de cozinha estavam lá. Caras muito fechadas, olhando para Gabi como se ela fosse o lanche deles, mas mesmo assim, passou para a próxima fase. Gabrielli passou a ter mais medo, depois de conhecer um rapaz aparentemente de alta classe, e certamente grosseiro. Em uma terça-feira, ela teve vontade de voltar para Sete Lagoas, ou voltar no tempo, depois de esse rapaz ter sido grosseiro com ela, ao falar: ‘’ Go home Gabrielli Pavione, this isn’t your place’’ (Vá para casa Gabrielli Pavione, este não é o seu lugar). Gabi ficara mais triste ainda, ao perceber que ele disse isso, pensando que ela não saberia traduzir, mas o seu pai achava importante que seus filhos fossem pelo menos bilíngues, Gabi era poliglota. Outros festivais chegaram mais dois anos se passaram, Gabi se apaixonou, participou de mais festivais, e finalmente chegara o festival principal. ‘’ Festival fartura BH’’. O objetivo final era: fazer um prato rápido, porém muito saboroso. Gabrielli não era rápida, e com isso em sua mente, não teve como concentrar. Chegou a sua vez, ela fez um petit gâteau. Não é um prato italiano, e sim francês, mas não deixa de ter uma marca em sua infância.