A SACRALIDADE DA VIDA HUMANA SEGUNDO HANNAH ARENDT
José Ronaldo Venâncio dos Santos1
Prof. Dr. Bortolo Valle2
A CONDIÇÃO HUMANA E A VITA ACTIVA
Percebendo a condição humana numa perspectiva de Hannah Arendt, podemos dizer que o humano e a experiência andam juntos. É a experiência que dá sentido ao homem, ideia impressa na própria palavra – sair de si rumo ao exterior para isso não podemos esquecer que o humano é constituído de ideia de experiência, permeado por um sentido técnico que permite separar e articular meios e fins na participação humana em relação a vita activa, dentro desta Arendt cita três atividades fundamentais o trabalho, a obra e a ação. Logo,
O trabalho é a atividade que corresponde ao processo biológico do corpo humano, cujos crescimento espontâneo, metabolismo e resultante declínio estão ligados às necessidades votais produzidas e fornecidas ao processo vital pelo trabalho. A condição humana do trabalho é a própria vida (ARENDT, 2014, p. 9).
Logo se a condição humana do trabalho é própria vita, então esta condição é diferenciada e não é a mesma coisa que natureza humana. A condição humana diz respeito às formas de vida que o homem impõe a si mesmo para sobreviver. São condições que tentam suprir a existência do homem. E para essa existência as três atividades fundamentais que estão citadas acima terá uma papel fundamental que não deixa de ser a sistematização da condição humana. A cada um destes estão agregado um valor, o trabalho da suporte para a manutenção da vida; a obra para produção de algo novo e a por fim a ação que está interligado a vida pública, política, porém estas três atividades fazem parte da vita activa: a vida humana. Por estas questões podemos citar que;
A condição humana compreende mais que as condições sob as quais a vida foi dada ao homem. Os homens são seres condicionados, porque tudo aquilo com que eles entram em contato torna-se imediatamente uma condição de sua existência. O mundo no qual