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O estudo a seguir, versa sobre a observação dos métodos e técnicas de alfabetização aplicadas no segundo ano do Ensino Fundamental da Escola
Hermínia Mendonça de Queiroz.
Somos conhecedores que o processo de alfabetização, ultrapassa as fronteiras escolares e desperta o interesse político e social, visto que o analfabetismo caracteriza o desequilíbrio nos eixos socioeconômicos e educacionais de um país.
Em face ao exposto, foram desenvolvidos inúmeros projetos e políticas públicas voltadas para a metodologia e técnicas de alfabetização. Percebe-se que o descompasso da alfabetização nas escolas brasileiras deriva de um equívoco inicial: a distorção entre ler e escrever. Partindo desse pressuposto, uma parte considerável de educadores enxerga a alfabetização, como o ano em que a criança deve aprender a ler e escrever. De fato, decodificar é uma função necessária no processo de alfabetização. Entretanto, o indivíduo alfabetizado, deve saber ler, escrever, compreender aquilo que foi lido e escrito por ele, ou por outros leitores e escritores.
Além disso, diversos estudos demonstram que a alfabetização não é um processo natural. Visto isso, evidenciamos a necessidade de inserir crianças em ambientes letrados onde há estímulos a leitura e a escrita. O papel do educador-mediador é indispensável neste processo.
Ademais, objetivamos de forma clara e contundente, observar a prática docente, bem como aprender os métodos e técnicas desenvolvidos pela professora-alfabetizadora nesta instituição de ensino. E ainda, apresentá-la mudanças na maneira de ensinar e conceber a alfabetização, pautadas em princípios pedagógicos eficientes e exequíveis, condizentes com a realidade social e intelectual dos discentes da instituição a que se trata.
Os registros a seguir estão organizados de forma simples e objetiva, onde identificamos relatos sobre a observação da escola, a estrutura física, localização, história, perfil socioeconômico, dentre