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O aço é produzido por remoção de impurezas, como o carbono do ferro em bruto ou da gusa, produzido pelos altos-fornos. O processo industrial principal é o de oxigênio, no qual a gusa ou a sucata fundida são colocadas num contendor de tijolos alcalinos (básicos) revestido com resistências elétricas. Faz-se então baixar um tubo ou uma lança, até próximo da superfície do metal fundido, pelo qual se faz passar oxigênio puro a alta pressão. A superfície do metal é assim agitada e as impurezas presentes neste são oxidadas (sofrem combustão completa). Os aços de alta qualidade são feitos em fornos elétricos. Faz-se passar uma corrente elétrica muito elevada pelos elétrodos no forno, o que provoca a fusão da sucata de aço e do ferro. A qualidade do aço produzido pode ser controlada precisamente dado que se pode manter a temperatura do forno num valor exato, e não existirem produtos secundários da combustão para o contaminar. Os fornos elétricos são também utilizados para refinar o aço, produzindo os aços extra puros utilizados, por exemplo, na indústria petroquímica.
Local de origem Quando as terras brasileiras foram descobertas, as práticas mercantilistas imperavam na Europa. Os portugueses chegaram ao Brasil com a esperança da extração de metais como ouro, prata e bronze. No entanto, nenhum tipo de metal, nem mesmo ferro, foi encontrado em um primeiro momento. Os poucos ferreiros que vieram para o Brasil utilizavam o ferro originário da Europa para produzir os instrumentos usados na lavoura. Em 1554, o padre jesuíta José de Anchieta relatou, em um informe ao rei de Portugal, a existência de depósitos de prata e minério de ferro no interior da capitania de São Vicente (atual estado de São Paulo). Quem primeiro trabalhou na redução desse minério de ferro foi Afonso Sardinha. Em 1587, ele descobriu magnetita na atual região de Sorocaba, no interior de São Paulo, e iniciou a produção de ferro a partir da redução do minério. É