Texto sobre os limites e a experimentação Autogestionária
Pedagogia Institucional. Por Bráulio Roberto A Autogestão, e a Educação Autogestionária, está intimamente relacionada com a noção de autonomia, da construção de suas próprias leis e da adiministração do espaço próprio de cada um, seja em que âmbito for. Dentre as muitas instituições que podem passar pela experiência da autogestão está a escola, e foi justamente nela que se desenvolveram as mais abrangentes, com resultados muitas vezes espantosos.
A Educação Autogestionária envolve dois níveis específicos do processo de ensinoapendizagem: a autoorganização dos estudos por parte do grupo, que envolve o conjunto dos alunos mais o(s) professor(es), num nível primário e toda a comunidade escolar serventes, secretários, diretores etc, num nível secundário.
Para compreendermos melhor a autogestão, voltada a aprendizagem, Geroges
Lapassade (1971, p.6) define a autogestão pedagógica como sendo a “forma atual da educação negativa” (grifos meus) iniciada com Rousseau, pois ela é um sistema de educação no qual o professor renuncia à sua autoridade de transmissor de mensagens, interagindo com os alunos através dos meios de ensino, deixando que eles escolham os programas e os métodos da aprendizagem. Divide ainda a aplicação da autogestão na pedagogia em três grandes tendências: uma primeira, que ele denomina “autoritária”, pois o professor propõe ao grupo de alunos algumas técnicas de autogestão e que, segundo ele, é iniciada com o pedagogo soviético A. Makarenko. A segunda ele denomina “tendência
Freinet”, pois teria na proposta do professor francês de criação de novos métodos e técnicas pedagógicas sua caraterística central.
A pedagoaia institucional definese,